Vivendo nos pensamentos de outrora somos impelidos a rever cada ação praticada pelo íntimo da nossa vontade.
O ser imantado de luz que percebeu o quanto somos falíveis nos antecedeu em memória para criar dentro de nós um vasto rol de lições.
O aprendizado não veio somente da sorte, mas do empenho em poder transpor cada limite inserido em nosso compromisso com a verdade.
Há fé nos cantos emaranhados de saída onde cada porta leva a um sentido diferente e por cada um deles somos levados a crer que a vitória será desferida.
Seus irmãos não estão ao seu lado por mero casuísmo, estão pela parte tocante de um caminho que o levam mais adentro da coragem e da solidez de almas.
Quanto mais esperar mais longe fica o centro das paixões, quanto mais ofuscar os olhos mais a semente demora a dar frutos.
Os enganos e os erros podem sim pertencer ao nosso passado, mas não podem representar a continuidade de um futuro incerto.
Saibamos construir este presente, sem a vicissitude que insiste em nos ater presos às reminiscências vagas da nossa verdadeira missão.
Contemplar o próximo com a mais pura das vontades, ser o modelo que a prece figura em nos levar junto aos que nos acolhem.
Ser uma simples candeia no escuro daqueles que tateiam por comunhão.
Ser a correnteza de águas limpas daqueles que se banham por sinceridade.
Ser a singela flor nas mãos daqueles que não sentem o perfume da emoção.
Ser o ideal diretivo da paz daqueles que ainda não sabem que o amanhã é uma promessa.
Ser a certeza de que essa promessa é a fonte de toda a nossa vida.
E que a nossa vida não é somente nossa, é livre, mas engajada nos olhos de cada um.
A consciência uma vez imperada é a marca da nossa passagem e da nossa bagagem.
Somos o instrumento por nós e para todos os que a responsabilidade pode permitir revelar os segredos de sua estada nesta casa.
Somos os responsáveis de Deus, sua voz e sua direção.
Faça-nos falar, ouça com a fé e estaremos contigo!
-- Jaime Rogério Dias