Apesar das cruzes e dos contratempos, o cristão tem motivos para
se alegrar.
JESUS ressuscitado abre-lhe um vasto horizonte, no qual desponta a
figura amorosa e acolhedora do Pai, meta da caminhada humana. A alegria cristã
não é ingênua, nem descompromissada com a História.
O cristão se alegra,
entregando-se todo ao serviço da fermentação da história humana pelo amor, a
exemplo de Jesus. As decepções e os fracassos, por maiores que sejam, não são
suficientemente grandes a ponto de diminuir o entusiasmo do seguidor de Cristo.
Esta verdadeira persistência é devida à Ressurreição.
A fé no Ressuscitado não
permite que o cristão fique confinado aos limites da História.
A
possibilidade de ter uma visão mais abrangente mantém viva, nele, a chama
da esperança.
E mais: liberta-o do imediatismo que leva ao desespero,
quando se vislumbra o risco da frustração. Esta liberdade se deve à certeza de
que a obra da salvação pertence a DEUS.
ELE a confiou a tantas e diferentes
pessoas, porém, não definiu prazos para sua conclusão.
Nem julga as
pessoas pela sua eficiência.
Pelo simples fato de saber-se devotado à missão recebida do Senhor, o cristão não tem por que entristecer-se. Ser capaz de perseverar, apesar de o mundo parecer impor-se ao projeto de Deus, já é algo de grandioso. No coração de quem age assim, por causa de Jesus ressuscitado, não pode haver espaço para a tristeza.
Oração
Senhor
Jesus, não permitas que a tristeza tome conta do meu coração. Antes, que a
certeza de tua Ressurreição me faça viver na esperança.
[Escola da Fé
Auxiliadora]