Vendo a obra, vejo DEUS; sentindo DEUS, sou Amor.
Oh!... quantas coisas se esconde de mim, de vós,
de todos, filhas do Criador.
Sinto-me nada, ante a grandeza do universo;
sinto-me verme, pelas belezas que desconhece meu coração.
DEUS tem filhos na árvores e na terra.
DEUS tem filhos nas gerras.
Que beleza a função da natureza!...
Vejo a luz surgir no escuro,
vejo a vida perfeita nos monturos;
vejo o céu nas águas do mar.
vejo e sinto o Amor no amar [...]
[Francisco de Assis - Miramez]