Na
alegria desse tempo Natalino, não podemos fechar os olhos para a realidade da vida a qual
vivemos. O nascimento de Jesus trouxe luz e alegria, mas, também trouxe
descontentamento e opositores. Trouxe aqueles que se manifestaram contra à
vida, porque Jesus veio para que todos tenham vida em abundância.
Quiseram
matar Jesus ainda criança, seus pais fugiram para o Egito para salvar a vida
d’Ele. Por causa d’Ele e querendo encontra-Lo, Herodes violento e maldoso,
mandou matar todas as crianças. Infelizmente, o que Herodes fez continua
acontecendo até nos dias de hoje. Crianças morrem de forma inocente, morrem
ainda no ventre de muitas mães, morrem nos primeiros dias de vida, morrem
vítimas de violência, de espancamento, vítimas da fome, morrem porque não são amadas,
cuidadas e nem tratadas com a dignidade devida.
Não
podemos fechar os olhos e achar que, agora no Natal tudo é festa, luz e
alegria. Olhando para o mundo do jeito em que ele se encontra, precisamos
resgatar vidas, porque é belo saber que Deus nos trouxe a vida, mas Ele veio
para que todos a tenham, e “todos” incluem, principalmente, as nossas crianças.
Elas precisam, em primeiro lugar, serem amadas, cuidadas, respeitadas,
valorizadas e resgatadas. Se a mulher, por algum motivo ou por alguma loucura da
vida, não quiser ter um filho, mas, mesmo assim gera-lo; em hipótese alguma ela
terá o direito de tirar esse filho. Ainda que outros cuidem dessa criança, o
ideal é que a mãe cuide, mas matar jamais.
Jamais
a cultura do aborto. Nenhuma permissão para o aborto devemos dar, porém,
cuidemos da criança que nasceu; precisamos dar condições mínimas para que essas
crianças sobrevivam.
Toda
a humanidade deveria voltar-se, para salvar a vida das crianças. Existem
campanhas maravilhosas de combate ao aborto e vamos continuar combatendo a
favor da vida. A criança quando nasce precisa ser acolhida, amada, cuidada,
precisa ter o nosso carinho. Ajudemos, meus irmãos, as famílias mais pobres,
ajudemos as mães que passam por dificuldades psicológicas, psíquicas, afetivas
e espirituais.
Onde
existir uma vida humana, que possamos dar o melhor de nós para ela; não é tomar
a criança da”mão de suas mães”; o ideal é que cada mãe cuide dos seus filhos,
mas, o que pudermos fazer para darmos o nosso apoio espiritual, psicológico, afetivo,
humano e espiritual; o façamos. Pois, é Jesus que está presente em cada uma
dessas crianças.
Deus
abençoe você!
Pe.
Roger Araujo