terça-feira, 26 de julho de 2016

Eu, meu passado e meu futuro


Ao celebrarmos São Joaquim e Sant'Ana, a igreja nos propõe as Leituras do Eclesiástico (44,1.10-15) e Mt (13,16-17), falando dos antepassados.

É muito interessante refletirmos sobre isso: a ciência nos ajuda a entender as coisas de Deus. Muitos cientistas tentam fazer ao contrário, mas é que eles estão a serviço do joio e não do trigo; ou são o joio ou deixam o joio crescer neles ou tentam ainda plantar o joio em nós. Não tem importância, isso ajuda a fortalecer a fé de quem a busca.

Voltando à ciência: toda a Criação e toda criação são obras da ciência; para tudo há uma explicação e é justamente aí que se encontra a perfeição divina. E caminhamos para a geração perfeita, a humanidade perfeita proclamada em diversas partes da Bíblia. 

Mas por que demora tanto? 

Isso é que é o mais bonito: o respeito que Deus tem por nossa liberdade. Pelo nosso livre arbítrio. Por podermos escolher e decidir pelo errado, feito uma criança mimada... Os tombos e o arcar com as consequências das más escolhas e das decisões erradas também são cientificamente explicados, em diversas áreas: física, química, psicológica, etc. 

Cada pessoa carrega em si cargas genéticas de seus antepassados. Um casal, tem no marido e na esposa um resumo de milhões de anos vividos e transferidos de pai para filho de forma diferente nos dois. Se pudessem ser somados os anos, veríamos que os dois podem ter "idades" muitíssimo diferentes. E os acúmulos, ou memórias, de "bondade" e de "maldade", bem diferentes. Pois bem, seus filhos irão escolher algumas qualidades dessas a partir da idade da razão e deixarão aflorar aquilo que mais os encantar.

Isso vale para tudo: alegria, iniciativa, bondade, maldade, humor, otimismo, etc. Logicamente que os pais, também dentro das escolhas que fizeram no passado, irão tentar incentivar os filhos naquilo que mais os encantam. Tudo dentro do maior bem dado por Deus a nós, e que pode ser uma faca de dois gumes: a liberdade de escolha. E isso ninguém tira: Ele deu a Adão e Eva, quando nos permitiu pensar e decidir. 

Tudo isso explica as "terapias de vidas passadas", explica o espiritismo, explica as sensações de já termos vivido situações que parecem repetir-se em alguns flashes de nossa vida, etc.

Precisamos saber usar o conhecimento, filtrando-o no coração, para sair de nossas bocas e de nossas mãos somente aquilo que seja para o nosso bem e para o bem comum. Começando por nossa família, nossos filhos, nossos amigos, nosso trabalho, nossa comunidade, a fim de acelerar a geração perfeita preconizada por Jesus, nas mensagens que Ele trouxe de Deus e que tanto nos falam através do Espírito Santo a toda hora, à hora que quisermos ver, escutar ou sentir.

Senhor, dá-me sabedoria, discernimento para juntar ao dom de amor, que me deste desde o ventre de minha mãe, para que eu possa ter felicidade abundante e distribui-la entre todos.

Amém.

AEAD
Anunciadores do Evangelho e do 
Amor de Deus