sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Estais sobre a Graça

O apóstolo Paulo termina um trecho de sua carta aos Romanos, com estas palavras:
"Já não está sob a lei, mas sobre a Graça."
E está é nossa vida: caminhar sob a Graça, porque o SENHOR nos amou, nos salvou, nos perdoou.
Ó SENHOR fez tudo, e esta é a Graça, a Graça de DEUS!

O que é viver sob a Graça?
É a nossa alegria, a nossa liberdade. Nós somos livres por quê?
Somos livres porque JESUS nos libertou.

[do livro a Igreja da Misericórdia]

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Os inimigos da Palavra de DEUS


[...] Nós que somos alimentados pela semente da Palavra de Deus, jogada e semeada em nossos corações, temos que nos ater porque a Palavra tem três inimigos que precisam ser combatidos para que ela [Palavra] tenha força e eficácia em nosso coração e em nossa vida.

O primeiro inimigo da Palavra se chama: distração. Nós somos muito distraídos, ouvimos a Palavra, a achamos bonita, linda, mas vem a distração e tira aquilo que escutamos, aquilo que foi semeado em nosso coração. Nós, muitas vezes, viajamos, mentalmente falando, estamos preocupados com isso e com aquilo e a força da Palavra não cresce em nós, porque deixamos esse inimigo, chamado “distração”, tomar a Palavra do nosso coração.

O segundo inimigo da Palavra de Deus se chama: a inconstância; que quer dizer falta de perseverança, falta de constância, de regularidade. Nós somos muito movidos pelas ondas do momento; ora estamos entusiasmados com isso, ora com aquilo, mas aparecem outras coisas e situações e já nos deixamos levar por elas. Nós não temos raízes profundas, não sabemos perseverar naquilo que começamos. Às vezes fazemos o propósito: “Ah, eu vou ouvir a Palavra de Deus todos os dias!”, contudo, a primeira coisa que aparece já deixamos esse compromisso de lado.

O terceiro inimigo da Palavra se chama: a preocupação; as preocupações da vida, a ilusão com a riqueza, com tantos outros desejos terrenos, mundanos, que sufocam a força da Palavra de Deus em nós. Quando não entregamos nossas preocupações aos cuidados e ao carinho de Deus estas sufocam nossa vida. A Palavra de Deus pode até parecer bonita, mas ela não vai crescer em nós se nos deixarmos levar pelas preocupações e pelos excessos da vida e do mundo.

Quem ouve atentamente à Palavra de Deus com gosto e permite que ela cresça e fecunde, esse sim, dá frutos; trinta, cem, não importa a quantidade, o mais importante é que ela produza frutos em nossa vida!

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo 

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Correria do dia a dia

SENHOR, dai-me forças, sabedoria, inteligência, para eu não ser levado pela correria do dia a dia, pelas preocupações que o dinheiro traz, pelos compromissos que crio e que são sem importância e nem percebo; para que eu não desvie o foco, os ouvidos, a minha mente e o meu coração das coisas que o senhor me fala. Através das pessoas, das leituras, das orações.

Entendendo o Antigo Testamento - DEUS pune?


As leituras de hoje são ótimas! Como sempre. Na verdade, a nossa abertura de espírito é que pode facilitar ou dificultar a entrada das noções básicas que precisamos ter.

A primeira leitura é muito clara na divisão entre o Antigo e o Novo Testamento. A Lei, ou seja o Antigo Testamento faz parte da fase, digamos menos democrática das relações do homem com Deus (eu disse do homem com Deus e não vice-versa). Dai foram criadas rotinas, receitas, procedimentos, regras, sacrifícios, holocaustos, etc., em nome de uma receita para se chegar a Deus. Alguns poucos homens "falavam" com Deus e transmitiam os recados Dele para nós.

E a leitura é bem clara em dizer que a Lei faz um esboço dos bens futuros e não o modelo real das coisas. Fala que a repetição dos sacrifícios, rituais, etc., não leva a nada, não leva à perfeição, principalmente se repetidos sem se saber para que e como servem.

Esse é um ponto muito sério da religião. Se a gente não entende, não assimila, não engole e não digere alguma coisa, essa coisa não entra em nós. O Antigo Testamento muitas vezes afasta as pessoas da religião e portanto de Deus. Principalmente quando somos catequizados com base nele. Com base em um Deus punidor. Com base no sentimento de culpa. Com base em um conceito de pecado e de erro em que TODOS se enquadram e quase ninguém se salva.

Não podemos gostar de alguma coisa, se não a conhecemos. Não podemos amar a Deus se não o conhecemos. Não gostamos de ficar perto de pessoas severas, cobradoras, julgadoras. Sempre que podemos, ficamos longe delas. Os conceitos acima nos jogam para longe de Deus. E a culpa não é nossa. Fizeram isso conosco. Não quiseram nos mostrar o Deus verdadeiro. E quem teria feito isso? Quem tem esse interesse? Pense!

No Evangelho, Jesus fala de novo sobre o desapego. Não está menosprezando sua mãe e seus parentes (irmãos ali, são os primos: em hebraico não há diferença entre as palavras irmão e primo). Ele está na verdade ressaltando a importância de fazer a vontade de Deus (o mesmo que diz parte da 1a. Leitura). 

É muito interessante: precisamos primeiro desapegar de tudo, mas tudo mesmo: das coisas e das pessoas ("quem tem, haja ou viva como se não tivesse", disse São Paulo), para comungar com Deus através de Jesus e do Espírito Santo, arraigar a caridade por todo o nosso ser e voltar para as pessoas com outro olhar. O olhar de Deus. Carinhoso, compreensivo, manso, bom entendedor da fragilidade e pequenez das pessoas. De todas elas. Mesmo que elas queiram nos ofender (e não conseguem pois as entendemos antes delas perceberem...). Isso é fazer a vontade do Pai.

Senhor, dai-me forças, sabedoria, inteligência, para eu não ser levado pela correria do dia a dia, pelas preocupações que o dinheiro traz, pelos compromissos que crio e que são sem importância e nem percebo; para que eu não desvie o foco, os ouvidos, a minha mente e o meu coração das coisas que o senhor me fala. Através das pessoas, das leituras, das orações.

Amém.

AEAD

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Um novo ano

"Um ano para atingir o alvo de nosso sonho dentro da possibilidade do nosso merecimento sob a permissão de Deus."