quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Passamos a noite em claro rezando...

No Evangelho, o que mais chama a atenção é o fato de que, Jesus, para tomar a decisão de escolher os 12 Apóstolos, passou a noite rezando. Ele, autor da fé, filho de Deus, maior homem de todos os tempos. Usou desse subterfúgio para tomar uma decisão. Lógico que era importantíssima. Mas, para deixar que Deus conduzisse seu pensamento, para que afastasse os ruídos do mundo, não ficasse confuso em seus sentimentos (se é que podemos dizer ou pensar tudo isso...), pediu a Deus uma ajuda, uma luz, nessas decisões.

"Talvez tenha sido para só para nos dar o exemplo. Só para chamar a nossa atenção, nos ensinar como fazer as coisas. E como gostaríamos de fazer igual! Ter essa concentração. Ter essa atitude. E depois, tomar as decisões corretas. Ter a certeza de as ter tomado!

Só que, se passamos a noite em claro, rezando, normalmente é porque estamos com muito medo de algum mal que nos aflige. Alguma preocupação excessiva. Algum aborrecimento que nos tirou o sono... Porque não temos fé! É muito diferente.

Nessas horas precisamos é mudar nossa cabeça e nosso coração: primeiro entregar a Ele o problema e acalmar (pode ser seguido de orações de louvor e agradecimento: por Ele nos colocar diante de algo que temos que ter certeza de que somos capazes de resolver; senão Ele não teria nos colocado lá. E pela oportunidade de crescer com aquilo. É nas crises que crescemos de forma memorável, que damos valor a muita coisa e fortalecemos nosso espírito). Em seguida, já calmos, rezar com bastante fé e leveza até que enxerguemos a solução. Se não enxergar, deixe para outra hora. Volte a se colocar em estado de oração em outro momento, sem pressa. Para Deus, hoje, amanhã, ontem, é tudo a mesma coisa. Para que a pressa? Muitas vezes, a não atitude pode ser o melhor remédio. Não por irresponsabilidade ou negligência, mas por não achar a solução mesmo. "O que não tem remédio, remediado está!"


E outra coisa: durante a oração, certamente surgirá o sentimento convicto de que os nossos planos, não são os Planos de Deus. Se for, a solução surgirá. Outra coisa ainda: a oração é um ato de humildade. Nada somos, somos muito pequenos, somos servos, servidores; nossa vontade deve ser a do Mestre, Patrão, Pai... Se esses sentimentos se sobrepuserem a todos os outros, nosso coração se acalmará, receberá a Paz de Cristo, a paz que Ele trouxe e que quer que entendamos. Não a paz do mundo, dos homens. Onde uns precisam se submeter a outros para se sentirem em paz... [...]

Deus nos abençoe hoje. Que a alegria dos homens (Jesus) possa ser sentida a nosso lado todo o tempo. Que a nossa semana seja assim.

Amém.

AEAD