Distinguia-se no centro a imagem de quatro seres
que aparentavam possuir forma humana.
Eu escutava, quando eles caminhavam, o ruído de
suas asas, semelhante ao barulho das grandes águas, à voz do Onipotente, um
vozerio igual ao de um campo (de batalha).
Quando paravam, abaixavam as asas, e fazia-se um
ruído acima da abóbada que ficava sobre as cabeças.
Acima dessa abóbada havia uma espécie de trono,
semelhante a uma pedra de safira; e, bem no alto dessa espécie de trono, uma
silhueta humana.
Vi que ela possuía um fulgor vermelho, como se
houvesse sido banhada no fogo, desde o que parecia ser a sua cintura, para
cima; enquanto que, para baixo, vi algo como fogo que esparzia clarões por
todos os lados.
Como o arco-íris que aparece nas nuvens em dias de
chuva, assim era o resplendor que a envolvia.
Era esta visão a imagem da glória
do Senhor."