sábado, 4 de agosto de 2012

A passagem da Páscoa judia para a Páscoa Cristã - 028

A passagem da Páscoa Judia para a Páscoa Cristã.
JESUS veio como cordeiro de DEUS para cumprir as escrituras e fez da Páscoa Judia sua ligação com a Páscoa Cristã, emendando assim as histórias do antigo e novo Testamento.

Como os Judeus chegaram ao Egito
José era o mais novo dos 12 irmãos e preferido (caçula) de seu pai, despertando a inveja em seus irmãos.
Os irmãos, então, o jogaram num buraco e sujaram suas vestes com sangue de um dos cordeiros que pastoreavam.
Disseram a seu pai que ele havia morrido nas garras de uma fera.
Seu pai então rasgou as vestes de ficou muito mal e triste.
Para não o matarem e sujarem suas mãos com sangue da família venderam-no como escravo para uma caravana.
Foi então revendido para o trabalho escravo junto ao faraó, no Egito.
Foi preso no calabouço, quando conheceu o copeiro do faraó.
O copeiro começou a ter sonhos, e José inspirado os decifrava.
Cumprida sua pena, o copeiro do faraó foi reintegrado ao corpo de empregados (escravos).
O faraó começou a ter um sonho repetidamente:
   Sete vacas gordas pastavam, enquanto apareciam outras sete vacas magras e as comiam,
   mas mesmo assim continuavam magras.
O faraó chamou seus assessores, médicos e sábios e ninguém decifrava a contento seu sonho.
Passados quase dois anos que o copeiro havia sido libertado, lembrou-se então de José e atreveu-se a falar para o faraó que o mesmo havia decifrado seus sonhos enquanto estava no calabouço.
Chamado à presença do faraó José decifrou o sonho:
   Haveria sete anos de muita fatura.
   Depois sete anos de muita escassez, onde haveria muita fome.
Acreditando, o faraó elegeu José como o responsável por guardar alimentos durante os sete anos de fartura e depois administrar os sete anos de escassez para que não faltasse alimento.
José se tornou um grande homem no império, o mais importante depois do faraó.
Ao chegar os sete anos de escassez os povos vinham até o Egito para comprar mantimentos, pois somente eles haviam guardado.
Foi então... que os irmãos de José (que o haviam vendido) apareceram para comprar mantimentos, mas não o reconheceram.
Traziam contigo um irmão novo, o décimo terceiro.
José então pediu a seus assistentes que vendessem os mantimentos aos irmãos e que escondessem nos sacos ouro e prata.
Ao deixar a cidade os irmãos de José foram surpreendidos pela guarda egípcia que abriu os sacos e acusou-os de ladrões.
Colocados na presença de José (ainda não revelado), foram acusados.
José então disse que deixaria irem se o irmão menor ficasse como escravo.
... José testou os irmãos para ver se eles haviam se arrependido do que fizeram um dia a ele.
Os irmãos imploraram para não deixar o irmão mais novo, pois seu pai não resistiria perder mais um caçula da família. Se colocaram a disposição para ficar no lugar dele para que seu pai não sofresse.
José entendendo que seus irmãos haviam se arrependido, revelou-se. Fez-se então uma grande alegria.
Ao levá-los a presença do faraó e apresentar-lhes como sua família, ordenou o faraó que trouxesse seu pai e toda a família para o Egito.
A exemplo da família de José, muitos afluíram para o Egito para sobreviver.

A saída do Egito (Êxodo, na Biblia)
Passado muito tempo, e muitas gerações, com o crescimento acelerado do povo judeu, o atual faraó começou a se preocupar e começou a escravizar o povo judeu, que sofreu.
Quando então apareceu Moisés, um menino que deveria ser morto ao nascer, como tantos outros para atender ao controle de natalidade imposto pelo faraó.
Por vez, sua mãe o colocou escondido num rio flutuando num berço próximo a pessoas ligadas ao faraó.
Foi recolhido e criado.
Já adulto, José foi o interlocutor de Deus junto ao faraó para que libertasse o povo judeu.
Como havia resistência em liberar o povo, aconteceram as sete pragas do Egito.
A última e definitiva praga foi a morte de todo primogênito (primeiro filho).
O anjo da morte passaria em todas as casas e levaria consigo o primogênito.
José então orientou o povo judeu para:
   - Sacrificar um animal
   -  Pintar a porta com o sangue do animal para que o anjo da morte identificasse a casa judia e não
       levasse seu primogênito.
Ao revelar-se a praga, o faraó cedeu e liberou o povo judeu.
Fez-se o Êxodo para a terra prometida.

A Páscoa Judia 
Desde então, o povo judeu lembrava da saída do Egito e o sofrimento que ali passara através da celebração da Páscoa judia, que assim acontecia:
- A família deveria pegar um animal para o sacrifício
      - Primogênito
      - Sem manchas
      - Sacrificá-lo
      - Entregar o sangue aos anciãos do templo para que jogassem na fogueira e a fumaça levasse a Deus
         a oferta
      - O animal sacrificado então era levado para casa e preparado
      - Todos da família deveriam receber um pedaço do mesmo
      - Nenhum osso de seu corpo poderia ser quebrado
Um detalhe, no templo haviam ganchos nas paredes para que os animais fossem pendurados e sacrificados escorrendo assim o sangue para coleta e oferta.
Como já não haviam ganchos suficientes para todos, as famílias também utilizavam varões que apoiavam nos ombros e penduravam o animal no meio dele para o sacrifício.

JESUS e a Páscoa Cristã
JESUS, para que todos entendessem que Ele veio para cumprir as escrituras, fez a conexão entre o Antigo e  o Novo Testamento, assim:

JESUS se fez o Cordeiro de Deus e através da Páscoa conectou a história.

JESUS foi:
   - Primogênito
   - Não tinha manchas (pecados)
   - Foi sacrificado
   - Na santa ceia entregou seu corpo (pão) e sangue (vinho)  para que todos comessem
   - Nenhum osso de seu corpo foi quebrado, ao contrário dos que o ladeavam na cruz que tiveram suas
      pernas quebradas
JESUS foi crucificado num varão para o sacrifício, como faziam os judeus por falta de ganchos na parede.

JESUS, o filho de DEUS e sua preocupação em nos mostrar, e fazer-nos entender... em nos amar!
JESUS seja para sempre louvado!


Perdão pela linguagem informal, mas assim ouvi e assim guardei em meu coração.

[Este é o resumo da leitura da Bíblia, de um filme sobre a Bíblia e de uma maravilhosa palestra da Escola da FÉ]