quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Fé exige calor humano e divino para agir!

Aquilo que São Paulo está hoje recomendando a Timóteo, em sua carta, é como devemos proceder na casa de Deus, e isso está totalmente ligado ao Evangelho de hoje, que nos fala da frieza e da indiferença daqueles que não ligaram para a manifestação da glória e da presença do Senhor no meio de nós. O Evangelho diz: “Veio João Batista, que não comia nem bebia, e foi visto por muitos como um demônio. Veio o Filho do Homem, que comia e bebia, e foi tido como um comilão, beberrão e assim por diante. Ou vocês são como crianças que tocam flautas nas praças e ninguém liga” (cf. Lc 7,31-35).

Grande é o mistério da graça de Deus manifestada no meio de nós. Uma vez manifestado, não podemos tocar nesse mistério como uma coisa qualquer nem deixar que a apatia, a frieza, a indiferença e o pouco caso tomem conta de nós.

Vivemos num mundo frio e relativista em relação às coisas sagradas e divinas, em relação à manifestação de Deus no meio de nós. Como deveríamos tremer diante da presença de Deus! Como o nosso comportamento, ao entrar numa igreja, numa capela, ao nos colocarmos na presença do Senhor, deveria ser diferente! Deveríamos estar inteiros tomados pela presença d’Ele em nosso meio.

Se formos frios e indiferentes para com a presença do Sagrado e do Divino, não seremos tocados pela graça. Por isso, é de se imaginar que a graça de Deus esteja longe e indiferente de nós, porque somos nós quem nos tornamos, muitas vezes, frios e indiferentes à manifestação da graça e da glória d’Ele. Como nós precisamos nos compenetrar na vida de oração, na vida mística, na contemplação e busca do Sagrado!

Não podemos fazer as coisas de Deus de qualquer jeito, não podemos transformar a nossa relação com Ele numa coisa rotineira, comum ou tratá-la de qualquer jeito, mais ou menos, quando der.

O Espírito não se compenetra da graça, e a graça do Espírito não penetra em nós pela nossa frieza e pela nossa indiferença. É preciso recuperar o gosto, assumir o Sagrado dentro do nosso coração, para que Ele manifeste a Sua glória, o Seu poder, a ação divina no meio de nós. Em outras palavras, é deixar-se consumir e ser tomado pela presença do Senhor.

Não vá de qualquer jeito para a igreja, não se comporte de qualquer jeito, não coloque outras coisas que o distraem e roubam sua atenção e coração da presença de Deus. Se formos inteiros para Deus, Ele será inteiro em nossa vida!

Deus abençoe você!


Padre Roger Araújo

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

As dores de Maria


Maria é a Mãe que carrega as dores de todas as mães. Ela é solidária, companheira e presente

“Naquele tempo, perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena” (João 19,25).

Celebramos Nossa Senhora das Dores, Maria, a Mãe Dolorosa que acompanhou todas as dores do Cristo e ainda acompanha, vive e compartilha todas nossas dores e nossos sofrimentos.

Maria viveu tantas dores no percurso de sua vida terrestre e humana, e todas elas foram redentoras e salvíficas. Ela compartilhou das dores e dos sofrimentos de seu Filho. Desde o momento em que foi escolhida para ser a Mãe do Salvador, aquilo que poderia ser causa de glória, de jubilo e gozo, foi causa de muito sofrimento e contradição. Quando Maria levou Jesus ao Templo, o próprio Simeão disse: “Essa criança será sinal de contradição, e uma espada de dor transpassará a sua alma” (cf. Lucas 2,34-35). Maria carregou essa espada durante toda a sua vida, e seu Filho não foi amado, não foi compreendido nem aceito, inclusive pelos seus próprios parentes e pessoas mais próximas.

Maria experimentou a dor do Filho que se perdeu no Templo quando ele tinha apenas 12 anos de idade. Ela O viu ser rejeitado, julgado e condenado injustamente, ela viu seu Filho derramando Sangue, sendo humilhado, ultrajado e morrendo na cruz. Qual é o tamanho da dor dessa Mãe? Qual é o tamanho da espada que transpassa o coração dessa Mulher?

Como diz a Palavra: ela estava firme na fé, confiante, entregando toda sua alma ao coração de Deus. Maria traz em si as dores de todas as mulheres de todos os tempos. Ela é a Mãe que carrega as dores de todas as mães, ela é a Mãe solidária, companheira e presente; a Mãe que se faz presente com todas as mães que sofrem com seus filhos, no casamento e nas situações complicadas da vida.

Maria é a mãe que sofre com todas as mulheres sofridas, descriminadas e rejeitadas. Ela é a mãe que compreende as dores de todas as mães e mulheres que passam por aflições, momentos difíceis e complicados.

Maria é a Mãe presente na dor, no sofrimento, na aflição e na compreensão de todas as mulheres!

Deus abençoe você!

Pe Roger Araujo 

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

O que produz o ESPÍRITO de DEUS

“Mas o Espírito de Deus produz o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade, a humildade e o domínio próprio. E contra essas coisas não existe lei.”

Gálatas 5:22-23

sábado, 9 de setembro de 2017